Darth Bane foi um lendário Lorde Sombrio dos Sith Humano e o único sobrevivente da destruição da Irmandade da Escuridão pelas mãos da Ordem Jedi durante a Guerra Jedi-Sith, mil anos antes das Guerras Clônicas. Como o único Sith sobrevivente, Bane reconheceu que as lutas internas dos Sith tinham os enfraquecido ao ponto de os Jedi poderem destruí-los. A fim de corrigir isso, Bane reformou os Sith e criou a Regra de Dois, determinando que apenas dois Sith poderiam existir simultaneamente — um Mestre e um aprendiz. Esses novos Sith logo começariam uma conspiração para destruir os Jedi e conquistar a galáxia em segredo. Com a derrota de Bane pelas mãos de seu aprendiz, Darth Zannah, supostamente no planeta Ambria, os Jedi erroneamente acreditaram que os Sith foram derrotados com ele, na medida em que a galáxia entrava em uma era de paz milenar.
A vingança que Bane planejou contra os Jedi foi concretizada durante as Guerras Clônicas, quando o Supremo Chanceler Sheev Palpatine, que era secretamente o Lorde Sith Darth Sidious e um seguidor da Regra de Dois, transformou a República Galáctica no Império Galáctico em 19 ABY e destruiu a Ordem Jedi. No entanto, a vitória durou pouco, pois o Cavaleiro Jedi redimido Anakin Skywalker, até então conhecido como o Lorde Sith Darth Vader, derrotou os Sith vinte e três anos depois, e a ordem foi finalmente destruída após a morte definitiva de Sidious em 35 DBY.
Biografia[]
O último sobrevivente[]
- "Enfraquecidos por suas próprias mãos, os Sith foram quase eliminados da existência pelos Jedi oportunistas. Mas houve um Lorde Sith que sobreviveu ao abate: o grande Darth Bane."
- ―Darth Sidious, Os Segredos dos Sith[fonte]
Oriundo de Moraband,[1] o antigo planeta natal dos Sith,[9] Darth Bane foi um lendário Lorde Sombrio dos Sith[10] que viveu durante a era sombria da Velha República,[11] mil anos antes das Guerras Clônicas. No seu tempo, a Ordem Sith era quase igual em número à Ordem Jedi; no auge de seu poder, o domínio dos Sith havia se espalhado por toda a galáxia.[12] No entanto, os Sith eram comumente alimentados por seus próprios desejos individuais por poder, discutindo entre si e voltando-se uns contra os outros.[10]
Enquanto servia no Império Sith, que era conhecido como a Irmandade da Escuridão,[8] Bane percebeu que as lutas internas e a ganância dos outros guerreiros do lado sombrio geravam uma fraqueza. Esses conflitos internos acabaram levando à derrota de sua ordem[10] no planeta Ruusan,[13] da Orla Média,[14] em 1.032 ABY,[15] quando a Ordem Jedi foi capaz de praticamente destruir os Sith enfraquecidos.[5] Bane foi o único sobrevivente da Guerra Jedi-Sith,[4] pois organizou a erradicação de todos os outros Sith.[10]
A Regra de Dois[]
- "Pode haver apenas dois, nem mais, nem menos. Um para encarnar o poder, outro para cobiçá-lo."
- ―Darth Bane[fonte]
Reconhecendo que as antigas tradições dos Sith eram um caminho sem saída, Bane criou uma nova filosofia Sith[5] que sucedeu a doutrina mais antiga da díade da Força, um raro e poderoso vínculo da Força que existia entre dois indivíduos.[16] Em vez de construir um novo exército de Lordes Sith, a Regra de Dois determinava que só poderia haver dois Sith em um dado momento: um Mestre Sith para incorporar o poder e um aprendiz Sith para almejá-lo.[17] Apenas matando seu mestre o aprendiz Sith poderia obter esse título e tomar seu próprio aprendiz, ou poderia morrer tentando,[18] provando-se indigno do legado Sith,[19] e ser substituído.[18] Esses Sith favoreciam as táticas obscuras de trapaças e maquinações para destruir seus inimigos em vez de atacá-los diretamente.[5]
O objetivo do decreto de Bane e da nova hierarquia criada por ele era garantir a sobrevivência da Ordem Sith. A Regra de Dois reconheceu a ambição por poder inerente à filosofia Sith e a utilizou como um mecanismo de sucessão de um Mestre Sith para o próximo. A Regra de Dois, portanto, encorajava os aprendizes Sith a tomar o poder que haviam sido treinados a cobiçar, suplantando seus mestres,[12] que eram obrigados a prever sinais de traição[20] enquanto educavam seus aprendizes por meio de lições agonizantes.[19]
Um ciclo de morte[]
- "O próprio aprendiz de Lorde Bane o abateu para reivindicar seu lugar. E assim começou um magnífico ciclo vicioso. Muitos aprendizes Sith — inclusive eu mesmo — suplantaram seus mestres para ascender."
- ―Darth Sidious, Os Segredos dos Sith[fonte]
O estabelecimento da Regra de Dois coincidiu com a elaboração de uma trama,[12] conhecida como o Grande Plano, para que os Sith corrompessem a República Galáctica por dentro, reduzissem e desonrassem a Ordem Jedi e, por fim, ascendessem e conquistassem a galáxia;[18] os Sith abrandariam seus inimigos antes de direcioná-los para a submissão completa.[21] Acreditando que o novo princípio impediria o poder do lado sombrio de destruir a Ordem Sith,[10] Bane assumiu seu próprio aprendiz, Darth Zannah,[3] e começou a transmitir seu conhecimento. Os Jedi descobriram a nova filosofia de Bane e, com a derrota dele, acreditaram falsamente que haviam destruído os Sith para sempre,[2] o que marcou o início de uma era de paz duradoura sob o domínio de uma República Galáctica reformada.[17] No entanto, os planos de Bane continuaram por meio de seu aprendiz, que matou o Mestre Sith para reivindicar seu lugar.[12] Embora os registros históricos não fossem precisos sobre a identidade de Darth Zannah ou como Bane morreu,[10] havia rumores de que Bane foi assassinado por Zannah em um duelo — um padrão repetido por quase todos os Sith desde então — que ocorreu no planeta Ambria, da Orla Interior.[3]
Após a morte de Bane, seus restos mortais foram colocados em um sarcófago no Vale dos Lordes Sombrios em Moraband,[2] que se dizia ser assombrado por uma imagem espectral flamejante do falecido Lorde Sombrio.[17] Além disso, uma estátua colossal de Bane em sua armadura foi erguida nos fundos de sua enorme câmara funerária.[7] Bane foi o último Lorde Sith a ser enterrado em Moraband.[2]
Legado[]
Ameaça obscura[]
Um dos Lordes Sith mais infames,[22] Darth Bane foi considerado o fundador dos Sith modernos, que continuaram sua busca por vingança, trabalhando em segredo enquanto planejavam seu retorno ao domínio galáctico. Esses planos continuaram por meio de Darth Sidious, conhecido publicamente como Supremo Chanceler Sheev Palpatine,[10] que arquitetou as Guerras Clônicas para adquirir mais poder sobre a República Galáctica. Ele também manipulou a guerra — travada entre a República e a Aliança Separatista — para fazer os Jedi comprometerem seus ideais, já que eles serviam como líderes no Grande Exército da República. Fazer isso permitiria que ele justificasse a eventual destruição da Ordem Jedi.[23]
Durante a guerra, o Grão-Mestre Jedi Yoda se aventurou até Moraband em uma jornada para descobrir os segredos da imortalidade. Ele entrou na tumba de Bane e encontrou uma visão em chamas do antigo Lorde Sombrio. Como parte da provação de Yoda para aprender o poder da imortalidade, a visão tentou convencer o Mestre Jedi a se voltar para o lado sombrio. Yoda recusou, comentando que Bane estava morto e que aquilo diante dele era simplesmente uma ilusão que não tinha nada a oferecer. A resistência de Yoda baniu o espectro aos gritos de volta para o sarcófago, ao passo que Yoda continuou sua jornada.[7] A viagem do Mestre Jedi acabou sendo mencionada em um conjunto de mapas desenhados à mão que se acreditava terem sido feitos pelo artista Ithoriano Gammit Chond, juntamente com uma ilustração do espectro flamejante de Darth Bane. Os mapas de Chond foram posteriormente restaurados e coletados no Arquivo Graf na lua Orchis 2.[24]
A vingança dos Sith[]
- "Mas isso é o que a Ordem era para mim. Uma era de ouro. Cerca de oito séculos depois que acabamos com o domínio do Lorde Sith Darth Bane."
"É, veja bem… é disso que eu tô falando. Darth Bane? É muita coisa." - ―Impressão do Mestre Jedi Elzar Mann e Luke Skywalker[fonte]
O fim da guerra em 19 ABY,[24] mil anos depois da morte de Darth Bane,[2] foi acompanhado pela culminação da vingança milenar dos Sith contra os Jedi. Sidious se declarou Imperador e transformou a República no Império Galáctico. Para destruir os Jedi, ele emitiu a Ordem 66, um comando implantado nos soldados clones do Grande Exército da República para executar os Jedi como traidores. Além disso, Sidious seduziu para o lado sombrio o Cavaleiro Jedi Anakin Skywalker, acreditando que ele era o Escolhido da profecia, que traria equilíbrio à Força e destruiria os Sith. Skywalker adotou o nome Sith de Darth Vader[17] e, assim, o Grande Plano iniciado por Darth Bane mil anos antes foi cumprido por Sidious,[18] que foi reconhecido desde então como o maior Lorde Sith após Bane.[20]
Em algum momento durante a Era do Império, Luke Skywalker, um Jedi em treinamento e filho distante de Vader, viajou para o planeta Gazian na esperança de aprender mais sobre os caminhos dos Jedi. Quando chegou a uma vergência na Força conhecida como o Mar Vivo, Skywalker encontrou uma consciência duplicada de um Jedi da Era da Alta República — uma impressão da mente do Mestre Jedi Elzar Mann. Testemunhando a República e a Ordem Jedi em seu apogeu, Mann descreveu que os Jedi de seu tempo viviam em uma era de ouro, aproximadamente oitocentos anos depois que eles acabaram com o domínio de Darth Bane. Skywalker, que já estava preocupado com sua falta de conhecimento sobre a Força e os Jedi, interrompeu Mann depois que este mencionou Bane, e reclamou de sua luta para levar sua vida adiante sem a devida orientação.[25]
Apesar de ter atingido seu objetivo de conquista galáctica, a vitória dos Sith durou pouco, pois o reinado do Imperador terminou dentro de uma geração após sua ascensão ao poder.[23] Durante a Batalha de Endor em 4 DBY, Vader sacrificou sua vida para salvar seu filho, Luke, matando o Imperador e sucumbindo[24] como o último Lorde Sith da linhagem de Darth Bane.[26] O destino do Escolhido foi cumprido e, assim, Anakin Skywalker tornou-se um com a Força. Com o fim do domínio dos Sith,[17] a compreensão das táticas e da lógica de Bane foi vista como crucial para que os Jedi reconstruíssem sua ordem e impedissem a ascensão dos Sith ao poder mais uma vez.[27]
A jogada final[]
- "Os Sith não ressurgiram desde a queda do Império, mas a história prova que eles podem retornar quando menos esperamos."
- ―Mestre Jedi Luke Skywalker, Os Segredos dos Jedi[fonte]
Sem que a galáxia soubesse, entretanto, Sidious ressuscitou ao transferir sua essência por meio da Força para um corpo clonado imperfeito. Ele secretamente criou um experimento genético sensível à Força, que ficou conhecido como Líder Supremo Snoke, para governar em seu lugar a Primeira Ordem, um regime militar que sucedeu o Império Galáctico de Sidious.[17] Algum tempo depois, Luke Skywalker, o último Jedi existente, incluiu uma menção de Darth Bane e da Regra de Dois em um livro no qual ele narrou a história da Ordem Jedi, intitulado Os Segredos dos Jedi.[28] Sidious também mencionou Bane enquanto relatava a história dos Sith em seu livro, Os Segredos dos Sith. Ele reconheceu Bane como um grande Lorde Sith que sobreviveu ao expurgo dos antigos Sith e garantiu o renascimento de sua Ordem por meio da Regra de Dois. Além disso, Sidious creditou Bane como o fundador de uma linhagem de Lordes Sith que culminou em sua própria ascensão ao poder.[12]
Cerca de trinta anos depois da Batalha de Endor, Kylo Ren, mestre dos Cavaleiros de Ren e neto de Darth Vader, traiu e matou o Líder Supremo Snoke, que havia treinado Ren nos caminhos do lado sombrio.[29] Ren então usurpou o título de seu falecido mestre e assumiu o controle da Primeira Ordem em um ato de ascensão digno da Regra de Dois de Darth Bane.[10] Um ano depois,[29] o ressuscitado Sidious fez uma tentativa malsucedida de restaurar a Ordem Sith à sua antiga glória, o que levou à sua derrota definitiva quando sua neta Rey usou o poder de todos os Jedi falecidos do passado, destruindo de vez Sidious, os Sith e a vingança duradoura de Bane.[30]
Personalidade e traços[]
Um Lorde Sith visionário,[17] Darth Bane foi um Humano[4] que possuía pele clara e olhos amarelos.[6] Ele acreditava que a força deveria ter dominância sobre a fraqueza, desenvolvendo essa filosofia após suas experiências pessoais e estudando antigos documentos Sith.[10] Tendo testemunhado a destruição de sua ordem e percebendo que a solidão inerente surgiu ao servir o lado sombrio, Bane viu que as lutas internas e a ganância dos Sith causaram a sua queda. Como o último sobrevivente dos Sith e de modo a preservá-los, Bane adotou a Regra de Dois,[7] acreditando que limitar a quantidade de Sith a um Mestre e um aprendiz lhes permitiria sobreviver em segredo para poderem planejar sua vingança contra os Jedi.[10] Como seus descendentes, Bane inspirava medo nos corações dos outros seres.[14]
Poderes e habilidades[]
Como ex-membro da Irmandade da Escuridão[8] e fundador da Regra de Dois, Darth Bane foi reconhecido na história por suas táticas militares e habilidades de liderança.[1] Célebre por sua aptidão em combate com sabre de luz e pelo uso da intimidação, Bane era um guerreiro Sith[14] ágil,[1] forte e habilidoso. Apesar de ser um poderoso usuário da Força e ter uma inteligência elevada, Bane não possuía habilidades diplomáticas.[21]
Equipamento[]
Darth Bane trajava uma antiga armadura Sith nas cores azul, cinza e vermelho, a qual apresentava gravuras douradas e cobria a maior parte de seu corpo.[31] As armas no arsenal do Lorde Sith incluíam um sabre de luz de lâmina vermelha[6] e um sabre de luz pique de lâmina laranja.[12] Bane também possuía um cruzador pessoal de longo alcance classe T chamado Valcyn, que também foi usado por outros Lordes Sith.[32]
Nos bastidores[]
Criação e desenvolvimento[]
- "Um dos temas ao longo dos filmes é que os Lordes Sith, quando surgiram há milhares de anos, abraçaram o lado sombrio. Eles eram gananciosos, egocêntricos e todos queriam tomar o poder, então eles se mataram. No final, só sobrou um, e esse tomou um aprendiz. E por milhares de anos, o mestre ensinaria o aprendiz, o mestre morreria, o aprendiz então ensinaria a outro aprendiz, se tornaria o mestre e assim por diante. Mas não poderia haver mais do que dois deles, porque se houvesse, eles tentariam se livrar do líder, que é exatamente o que Vader e o Imperador estavam tentando fazer. O Imperador estava tentando se livrar de Vader e Vader estava tentando se livrar do Imperador. Essa é a antítese de uma relação simbiótica, na qual se você fizer isso, você se torna um câncer e acaba matando o hospedeiro, e tudo morre."
- ―George Lucas sobre o papel de Darth Bane na história de fundo dos Sith[fonte]
Criado por George Lucas como parte da história de fundo da trilogia prequela de Star Wars,[33] Darth Bane foi mencionado pela primeira vez dentro da continuidade de Star Wars Legends na romantização de Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma, escrita por Terry Brooks e publicada em 1999.[34] O personagem posteriormente fez sua estreia no conto "Bane of the Sith", escrito por Kevin J. Anderson e publicado na terceira edição da revista Star Wars Gamer[35] em 17 de abril de 2001,[36] e sua história então continuou a ser explorada nessa continuidade.[37]
Enquanto a versão francesa do livro de referência Star Wars: Geektionary: The Galaxy from A - Z, de 2017, estabelece que Bane é oriundo de Apatros,[38] como era o caso na narrativa de Star Wars Legends,[39] o livro Star Wars: The Clone Wars: Character Encyclopedia - Join the Battle!, de 2021, lista Moraband como o planeta natal do Lorde Sith. Este artigo pressupõe que a última fonte está correta.[1]
Star Wars: The Clone Wars[]
O arco de Mortis[]
- "Nós somos aqueles que vieram antes, aqueles que foram traídos, aqueles que odeiam. Nós somos os portadores do lado sombrio."
- ―Darths Bane e Revan se apresentam ao Filho na cena excluída de "Ghosts of Mortis"[fonte]
Durante a escrita de "Ghosts of Mortis",[40] o décimo sétimo episódio da terceira temporada de Star Wars: The Clone Wars,[41] Lucas queria incluir dois antigos Lordes Sith que pudessem servir como uma "influência maligna guiando o Filho", o vilão do episódio. A equipe de produção decidiu que Darth Bane e Darth Revan, o personagem principal do jogo eletrônico Star Wars: Knights of the Old Republic da continuidade Legends, seriam esses dois Lordes Sith.[40]
Os dois personagens foram estilizados e modelados para "Ghosts of Mortis" com base em suas aparências em Star Wars Legends, mas a cena, apesar de ter sido planejada, nunca foi animada. Dave Filoni, diretor supervisor da série, ficou receoso com a ideia de que os Lordes Sith poderiam retornar como espíritos, acreditando que a aparição de Bane e Revan teria implicações maiores do que o episódio estava explorando. Lucas também pensou a respeito e acabou concordando que a cena deveria ser removida do episódio devido a essas implicações em suas ideias sobre a Força.[40]
A cena não concluída, intitulada de "Son Confers with Ancient Sith Lords" e lançada de forma incompleta no bônus Jedi Temple Archives em Star Wars: The Clone Wars The Complete Season Three, retrata Bane e Revan falando com o Filho no Poço do Lado Sombrio, situado no reino etéreo de Mortis. O Filho, que foi guiado pelos dois Lordes Sith no passado, questiona por que ele sente dor sobre os eventos dos dois episódios anteriores, "Overlords" e "Altar of Mortis", e os Lordes Sith dizem que é porque ele não abraçou seu ressentimento. Quando o Filho exige saber suas verdadeiras identidades, os dois espíritos se revelam como Bane e Revan e dizem a ele que controlar Anakin Skywalker, o Escolhido, é a chave para controlar a galáxia.[42]
"Sacrifice"[]
- "Eu pensei, nossa, que reflexo fantástico e bizarro ter Mark interpretando, de certo modo, o lado definitivo do bem e da luz, e então o pai do mal ancestral."
- ―Dave Filoni sobre Mark Hamill dar voz a Darth Bane em Star Wars: The Clone Wars[fonte]
Apesar de ter sido cortado de "Ghosts of Mortis", Darth Bane acabou fazendo sua primeira aparição canônica, ainda que como um espectro, em "Sacrifice",[7] o décimo terceiro e último episódio da sexta temporada de Star Wars: The Clone Wars, que foi ao ar pela primeira vez em 7 de março de 2014.[43] A remoção da aparição planejada anteriormente permitiu que a equipe da série redesenhasse o personagem e definisse como seria sua aparência no novo cânone de Star Wars.[33] A equipe de produção queria que a roupa de Bane se assemelhasse a uma armadura de guerreiro antiga e, ao mesmo tempo, apresentasse elementos futurísticos de alta tecnologia.[44]
O design conceitual de Bane, criado por Darren Marshall, incluía uma armadura completa[45] que foi influenciada tanto pelas armaduras de samurai quanto pelas antigas armaduras medievais chinesas.[44] Embora não tenha aparecido no episódio em si,[7] a arte conceitual de "Sacrifice" continha um "sabre de luz pique" desenhado por David Le Merrer,[45] que mais tarde apareceu no livro de referência Star Wars: The Secrets of the Sith, de 2021.[12] Além disso, de acordo com Pablo Hidalgo, membro do Lucasfilm Story Group, o espectro de Bane visto no episódio foi conjurado pelas Sacerdotisas da Força.[46]
O espectro de Bane foi interpretado por Mark Hamill, mais conhecido por representar Luke Skywalker na saga Star Wars. Para criar a voz de Bane como ouvida no episódio, Dave Filoni gravou Hamill lendo suas falas usando duas inflexões diferentes e, em seguida, os designers de som Matthew Wood e David Acord colocaram as gravações em camadas uma sobre a outra.[44] Antes de assumir o papel de Bane, Hamill não sabia sobre Bane nem como o personagem se encaixava no arco geral de Star Wars. Seu filho Nathan Hamill conhecia a história de Bane e conseguiu explicá-la a seu pai quando ele aceitou o papel.[47]
Outras histórias[]
- "Darth Bane: ante a chama da segunda estátua
Os deslumbrantes olhos de pedra do segundo fundador
Sua armadura de ferro e sua carranca gravada
Com maldições temperadas em línguas esquecidas." - ―Excerto de The Odyssey of Star Wars: An Epic Poem[fonte]
O livro de atividades infantis Star Wars: The Doodles Strike Back, de 2017, ilustra um segundo confronto entre Darth Bane e Yoda. Sugerindo que o Mestre Jedi não poderia derrotar Bane sozinho dessa vez, o livro pede ao leitor que desenhe "alguns amigos Jedi" para ajudá-lo.[48] Darth Bane também foi incluído no jogo de cartas e dados colecionáveis Star Wars: Destiny, da Fantasy Flight Games, por meio do pacote de expansão Covert Missions de 2020.[6] De acordo com Martin de Diego Sádaba, que ilustrou[49] a carta "Darth Bane—Ancient Master" para o pacote,[6] sua ilustração retrata Bane "guardando o portão de um templo Sith esquecido".[49]
The Odyssey of Star Wars: An Epic Poem, um livro de 2021 que reconta os eventos de Rogue One: Uma História Star Wars e da trilogia original no estilo da poesia épica homérica,[50] estabelece que Sidious mantinha estátuas gêmeas de Darth Bane e do fundador sem nome da Ordem Sith em sua sala do trono, a bordo da estação de batalha da Estrela da Morte II. As duas estátuas foram feitas do cristal mais duro, com a estátua de Bane representando-o em sua armadura de ferro.[51] De acordo com o autor do livro, Jack Mitchell, essas estátuas são usadas como dispositivos ecfrásticos, uma forma de apresentar informações de fundo embutidas na narrativa, e não necessariamente devem ser consideradas fatos canônicos.[52]
Aparições[]
- Star Wars: Galaxy of Heroes (apenas estátua)
- Star Wars: The Clone Wars – "Ghosts of Mortis" (cena deletada)
- Star Wars: The Clone Wars – "Sacrifice" (primeira aparição) (primeira aparição) (visão a Yoda)
Fontes[]
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Notas e referências[]
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