- "Os projetores estão carregando à máxima potência, governador Tarkin. O campo será iniciado, depois desativado, numa tentativa de evitar que outras embarcações, além das envolvidas na perseguição hiperespacial, sejam arrastadas. Devo alertar, no entanto, que isso pode acabar sendo inevitável, dado o trânsito intenso neste sistema."
"Compreendo, comandante. Ordene que seus técnicos sejam criteriosos, não obstante."
"Ordenarei, senhor. Mas o ajuste de potência do campo gravitacional é ditado, em certa medida, pela velocidade relativa da nave visada e, bem, senhor, pra ser franco, pouquíssimas embarcações são mais velozes do que a Pico da Carniça." - ―Oficial da força-tarefa da fragata CC-7700 e Moff Wilhuff Tarkin[fonte]
A fragata CC-7700 foi uma classe de fragata usada pela Marinha Imperial, sendo uma versão atualizada da Detainer CC-2200. A CC-7700 era uma nave Interventor, devido à sua capacidade de emitir um campo de interdição, que impedia outras naves de entrar no hiperespaço e podia ser usado para isolar outras embarcações que estivessem viajando à velocidade da luz. Em 14 ABY, uma CC-7700 fez parte de uma força-tarefa comandada pelo Moff Wilhuff Tarkin e foi usada em conjunto com outras naves Interventor em uma tentativa fracassada de capturar a corveta rebelde Pico da Carniça.
Características[]
A fragata CC-7700 foi um tipo de nave Interventor. Como sua predecessora, a Detainer CC-2200, a CC-7700 apresentava uma blindagem espessa, um arco descendente e projeções laterais atarracadas em forma de asas que abrigavam projetores de campo gravitacional. Eles permitiam que a nave emitisse um campo de interdição. A fragata também possuía motores subluz e podia se comunicar com naves imperiais próximas através de uma rede de combate.[1]
Função[]
Como uma nave Interventor, a fragata CC-7700 utilizava seus projetores de campo gravitacional para gerar um campo de interdição, que podia retirar naves inimigas do hiperespaço ou impedi-las de entrar nele.[1]
História[]
No ano 14 ABY,[2] a fragata CC-7700 foi usada pela Marinha Imperial. Nesse período, uma célula rebelde conseguiu roubar a Pico da Carniça, a estimada corveta do Moff Wilhuff Tarkin, e usá-la em uma série de ataques a instalações imperiais. Em uma tentativa de interromper a campanha, Tarkin montou uma força-tarefa para capturar a nave, que consistia no Destróier Estelar Imperial Executrix, um cruzador Immobilizer 418, uma Detainer CC-2200, uma fragata CC-7700 e vários outros piquetes, fragatas e canhoneiras. Com base em coordenadas falsas transmitidas pelos rebeldes, o grupo imperial viajou para o sistema Obroa-skai na Orla Interior, onde Tarkin esperava interceptar a corveta.[1]
Tarkin contatou o oficial de ligação da força-tarefa a bordo da CC-7700 pouco antes do momento de chegada estimado da Pico da Carniça. O oficial informou a Tarkin que os projetores de campo gravitacional das naves Interventor estavam carregando à máxima potência e que o campo seria desativado logo após ser iniciado, a fim de que embarcações civis não fossem retiradas do hiperespaço também. No entanto, o comandante também explicou que tal resultado podia ser inevitável, devido ao trânsito intenso no sistema e porque a velocidade da Pico da Carniça fazia com que os projetores de campo gravitacional tivessem que ser ajustados para uma potência mais alta. Não obstante, próximo ao momento esperado de chegada da corveta, a Immobilizer 418 teve uma avaria, fazendo o campo de interdição oscilar e retirar várias naves civis do hiperespaço. A Detainer e um cruzeiro de luxo colidiram, causando caos e resultando no fracasso da missão.[1]
Nos bastidores[]
A fragata CC-7700 apareceu no novo cânone de Star Wars no romance Tarkin, escrito por James Luceno em 2014.[1] Na continuidade de Star Wars Legends, a fragata CC-7700 estreou no jogo eletrônico Star Wars: Rebellion, lançado em 1998 pela LucasArts.[3]
Aparições[]
- Tarkin (primeira aparição, simultaneamente com audiolivro de Tarkin)
- Tarkin (audiolivro)