O hiperespaço era uma dimensão alternativa que só podia ser alcançada ao viajar na ou mais rápido que a velocidade da luz. Hiperpropulsores permitiram que espaçonaves pudessem viajar através das rotas hiperespaciais através de grandes distâncias, permitindo viagem e exploração através da galáxia.
Hiperpropulsores manipularam partículas de hipermatéria afim de impulsionar uma nave para o hiperespaço[1] ao tomar vantagem das rugas no tecido do espaço real,[fonte?] enquanto ainda preservava a massa/energia do perfil da nave.[1] Isso encurta a distância de viagem significativamente, permitindo que a tripulação "pule" de um ponto específico para outro ponto sem ter que viajar diretamente entre eles, reduzindo assim o tempo de viagem por uma margem extraordinariamente grande.[2] No entanto, objetos largos no espaço real lançam "sombras de massa" no hiperespaço, então saltos hiperespaciais precisavam de cálculos muito precisos.[3] Sem essas, uma tripulação poderia voar diretamente através de uma estrela ou outro corpo celestial.[2] Por causa do perigo, existiam rotas predeterminadas no hiperespaço que os viajantes interestelares poderiam tomar. Às vezes, a descoberta de novas rotas hiperespaciais seguras poderiam desempenhar um papel fundamental em uma guerra, pois isso poderia permitir que forças navais se movessem mais rápido sem o conhecimento de seus adversários.[4] A capacidade de uma tripulação viajar através do hiperespaço depende de estar equipado com um motor hiperpropulsor.[5] Os saltos rápidos no hiperespaço podem ser inquietantes até mesmo para pilotos experientes, mas aqueles com vigor adequado e treinamento podem superar isso.[6] O Império Galáctico emregou cruzadores Interditores para desativar capacidades do hiperespaço em outras tripulações, tanto para puxá-los do hiperespaço e para preveni-los de fazer o salto nele.[7]
Ao entrar no hiperespaço, uma nave emitiria radiaçãoCronau, o que faria seu salto detectável por sensores especializados.[7]
Isso era tecnicamente possível para uma tripulação, tal como uma lançadeira, desembarcar de outra tripulação enquanto estava no hiperespaço, mas o procedimento carregava extremo risco. Tal movimento poderia rasgar a tripulação desembarcando violentamente para fora do hiperespaço.[8]
Ao entrar em segurança no hiperespaço de um início parado enquanto encaixado ou saindo do hiperespaço diretamente para a atmosfera de um planeta eram ambos feitos que geralmente eram considerados impossíveis, mesmo para um piloto experiente. Apesar disso, Han Solo conseguiu realizar ambos com o Millennium Falcon depois de ter sido puxado para o conflito Primeira Ordem–Resistência.[9] De fato, espaçonaves tinham protocolos de segurança que impediam que motores hiperpropulsores disparassem dentro do campo gravitacional de um planeta. Embora fosse possível desativar esses protocolos, tal movimento era altamente perigoso, e qualquer nave que o fizesse tinha uma grande chance de explodir ou desmoronar no hiperespaço.[10] Saltos bem sucedidos perto de um planeta foram possíveis, no entanto: durante as Guerras Clônicas, um cruzador carregando o ferido Anakin Skywalker teve seu hiperpropulsor acidentalmente ativado enquanto ainda estava na atmosfera de um planeta devido a danos causados por droides de caça, e apesar da proximidade com o planeta a nave saltou com sucesso para o hiperespaço sem ser destruída.[11]Jyn Erso e sua companhia conseguiram pular no hiperespaço de dentro da atmosfera de Jedha após a Estrela da Morteter destruído a cidade Sagrada da lua.[12]
História[]
A habilidade de viajar através hiperespaço ocorreu na natureza. As espécies baseadas no espaço como os purrgil podem naturalmente viajar através do hiperespaço.[13] Em algum ponto no antigo passado da galáxia, uma espécie ancestral desbloqueou os segredos da viagem através do hiperespaço e abriu a galáxia para a exploração.[7] A viagem hiperespacial foi dominada tão cedo como quatro milênios antes da Guerra Primeira Ordem–Resistência demonstrado pela existência dos sextantes hiperespaciais daquela era.[14] Nos primeiros dias da República Galáctica, a viagem hiperespacial entre a Seswenna Maior e os Mundos do Núcleo precisava da navegação por faróis de hiperonda, com numerosas reversões para o espaço real necessário para garantir a passagem segura.[7] No tempo do conflito Primeira Ordem–Resistência, a Primeira Ordem descobriu o sub-hiperespaço, o qual eles utilizaram para sua superarma, a Base Starkiller.[15]