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Z-95 Headhunter
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"Para derrotar um inimigo, você precisa conhecê-lo. Não apenas as suas táticas de batalha, mas a sua história, filosofia, arte."
―Thrawn[fonte]

Mitth'raw'nuruodo, nascido como Kivu'raw'nuru com o nome principal Vurawn, reconhecido no início de sua carreira militar como Mitth'raw'nuru, e mais conhecido por seu nome principal Thrawn, foi um oficial Chiss da Ascendência Chiss e grão-almirante da Marinha Imperial durante a Era do Império. Um oficial Imperial estrangeiro com uma impressionante pele azul, olhos vermelhos e rosto anguloso, Thrawn foi conhecido por ser um estrategista brilhante e implacável. Ele acreditava que, para alcançar a vitória na guerra, é preciso conhecer o inimigo. Como tal, ele se dedicou a compreender a filosofia, arte e cultura de seus oponentes, que incluíam por exemplo os Twi'leks de Ryloth e os guerreiros de Mandalore. Quando a Governadora Arihnda Pryce solicitou um comandante forte e capaz de derrotar os rebeldes em Lothal, o grão-almirante Thrawn aceitou o desafio, com a intenção de desmantelar a rebelião por uma peça de cada vez.

Antes de ingressar no Exército Imperial, Thrawn serviu na Frota de Defesa da Ascendência Chiss. Sendo um nativo do planeta Rentor, localizado nas Regiões Desconhecidas da galáxia, Thrawn deixou seu mundo natal e viajou pelo espaço, onde encontrou o Cavaleiro Jedi Anakin Skywalker durante as Guerras Clônicas. Após a reorganização da República Galáctica no Império Galáctico, Thrawn ofereceu um acordo ao Imperador Palpatine, tendo considerado que uma aliança com o novo regime seria benéfica para seu povo. Com a ajuda do cadete Eli Vanto, Thrawn foi assimilado pela sociedade galáctica, tornando-se fluente em Básico Galáctico e, finalmente, graduando-se na Academia Real Imperial em Coruscant. Sua carreira na Marinha foi notavelmente bem-sucedida; após uma série de promoções, ele recebeu o título de grão-almirante do próprio Imperador.

No auge de sua carreira, o grão-almirante Thrawn serviu como oficial comandante da Sétima Frota, cuja nave capitânia era o Destróier Estelar classe Imperial I Quimera. Implantado no setor Lothal alguns anos após o início da Guerra Civil Galáctica, Thrawn procurou derrotar os rebeldes liderados pela Capitã Hera Syndulla. Após a Batalha de Atollon, a frota de Thrawn trabalhou com a Primeira Legião liderada pelo Lorde Sith Darth Vader, a quem Thrawn uma vez conheceu no passado como Jedi Skywalker, durante uma missão que resultou no resgate de garotas Chiss sensíveis à Força. Retomando sua tarefa de eliminar a célula de Syndulla, Thrawn e suas forças foram confrontados pelos rebeldes que pretendiam libertar Lothal de uma vez por todas. Durante a batalha, purrgils vieram em auxílio do Padawan Jedi Ezra Bridger e infligiu muitos danos à Sétima Frota. O próprio Thrawn estava na ponte de sua nave de comando quando as criaturas cercaram a Quimera e o puxaram para o hiperespaço, levando Thrawn e Bridger para um lugar desconhecido. Nos anos seguintes ao desaparecimento de Thrawn, o Imperador e Vader foram mortos na Batalha de Endor, o Império foi derrotado de forma decisiva na Batalha de Jakku e a Aliança foi reorganizada na Nova República. O conhecimento de Thrawn sobre as regiões desconhecidas provou ser útil para os imperiais que se retiraram da galáxia conhecida, pois eles foram capazes de sobreviver em um espaço inexplorado e eventualmente formar a Primeira Ordem.

Biografia[]

Origens e serviço na Ascendência Chiss[]

Começo da vida[]

Mitth'raw'nuruodo,[4] mais conhecido como Thrawn, foi um homem Chiss[2] que nasceu em Rentor[1], um planeta das Regiões Desconhecidas, uma região perigosa e desconhecida da galáxia.[8]

Nascido como Kivu'raw'nuru, ele foi originalmente um membro da família Kivu, uma pequena e pobre família da Ascendência Chiss,[1] que por sua vez foi um império Chiss que controlava uma parte das Regiões Desconhecidas.[9] Ele tinha uma irmã mais velha sensível à Força que, quando ele tinha três anos de idade, foi retirada de sua família para se tornar uma Ozyly-esehembo, também conhecida como caminhante do céu.[1] Pelo fato dos Chiss carecerem de tecnologia como computadores de navegação, a Ascendência Chiss usou esses sensitivos à Força como navegadores para se locomover através das Regiões Desconhecidas. Esse poder, conhecido como Terceira Visão, normalmente se manifestava apenas em garotas Chiss e desaparecia quando elas ficavam mais velhas.[10]

Posteriormente, ele acabou frequentando uma academia em Rentor, onde atraiu a atenção da família Mitth. Após uma visita de Mitth'urf'ianico, Thrawn foi aceito nos Mitths como um adotivo por mérito e ganhou o novo nome de Mitth'raw'nuru. Foi então transferido para a Academia Taharim em Naporar.[1] Thrawn mais tarde se elevou na hierarquia para se tornar um membro bem respeitado da Ascendência.[4]

Carreira[]

Thrawn, agora como capitão sênior, liderou as operações piratas de Vagaari antes de um ataque a Csilla. O almirante supremo Ja'fosk desaprovou as ações de Thrawn durante as operações e o dispensou do comando de seu cruzador, o Springhawk. Durante o curso de suas operações, ele foi ferido e levado ao centro médico da Frota Expansionária Chiss em Naporar. O general supremo Ba'kif viajou para Naporar para vê-lo a respeito do ataque.[1]

Após seu encontro com Ba'kif, Thrawn foi reintegrado em sua posição no Springhawk. Como parte do força-seis, ele e sua nave participaram de um ataque aos Paataatus. Posteriormente, Thrawn e Ar'alani uniram forças para impedir a expansão do Destino Nikardun.[1]

Em algum ponto durante sua carreira na Ascendência Chiss, Thrawn foi designado para explorar os territórios da Orla Exterior da galáxia. A Ascendência tinha descoberto uma ameaça misteriosa nas Regiões Desconhecidas, e desejava saber se a República Galáctica seria um aliado adequado contra a ameaça.[4]

Conheçendo Anakin Skywalker[]

"Nave não identificada, aqui é o General Anakin Skywalker, da República Galáctica. Está invadindo equipamentos e interferindo em uma missão da República. Eu ordeno que você se retire e se identifique."
―Anakin Skywalker, para Mitth'raw'nuruodo[fonte]
Um aliado improvável[]
Thrawn Alliances Anakin art

Thrawn conheçeu Anakin Skywalker durante as Guerras Clônicas.

Saindo do hiperespaço acima de Batuu, o General Jedi Anakin Skywalker e o interceptador leve Eta-2 classe Actis de R2-D2 encontraram um cargueiro não identificado. Após uma conversa, o intruso se apresentou como comandante Mitth'raw'nuruodo, um oficial da Frota de Defesa de Expansão Chiss. Thrawn procurou a ajuda de Skywalker para saber sobre as Guerras Clônicas. Os Jedi concordaram em ajudar o povo Chiss em troca da ajuda de Thrawn na localização de Padmé Amidala e Duja.[10] Embora alegasse ser um comandante, Thrawn era na verdade um capitão sênior na época.[1]

Skywalker encontrou a nave de Padmé em uma pequena floresta a trinta quilômetros do posto avançado do Espiral Negro. Lá, Skywalker lutou contra um grupo de contrabandistas que não gostaram da presença da nave de Amidala em seu local de pouso, levando Thrawn a interromper a luta. Juntos, ele, Skywalker e R2-D2 investigaram a nave de Amidala, porém não encontraram nenhum sinal de entrada forçada, mas encontraram registros indicando que a nave de Duja, a Nômade Quatro, havia partido uma semana antes da chegada de Amidala. Os dois fizeram arranjos para viajar para o Espiral Negro, continuando a busca por Amidala.[10]

Skywalker e Thrawn visitaram uma cantina do posto avançado do Espiral Negro, onde perguntaram ao barman sobre o paradeiro de Padmé e Duja. Os dois foram atacados por quatro agressores, mas dominaram e os mataram. Thrawn então deduziu que os agressores tinham vindo para assassinar Skywalker e que um quinto companheiro ainda estava foragido, e para o rastrear, Skywalker construiu um plano para fazer parecer que um dos assassinos humanos havia sobrevivido.[10]

Thrawn e R2-D2 voltaram para o caça Jedi de Skywalker com o corpo do assassino. Enquanto voava com o corpo, uma explosão no repulsort de bombordo do Actis o fez descer rapidamente, no entanto Skywalker conseguiu recuperar o controle da nave e pousou entre as árvores, onde foi atacado por um dróide assassino. Skywalker foi capaz de usar a Força para desviar o fogo do droide de volta para ele, desativando-o. Ele então logo se encontrou Thrawn, que capturou o quinto agressor. Os dois revistaram o cargueiro Separatista do assassino.[10]

Jedi e Chiss[]

Skywalker e Thrawn desativaram os droides que protegiam o cargueiro e descobriram que ele estava transportando bebidas alcoólicas e lingotes de ouro. Thrawn deduziu que a nave estava transportando mercadorias para uma fábrica separatista. Eles também descobriram que as caixas foram gravadas com um símbolo desconhecido. R2-D2 inspecionou o computador de navegação e descobriu que a nave Separatista estava viajando[10] para o planeta[11] Cermau.[10]

Thrawn soube, pelos aparelhos de escuta que instalou na cantina, que cinco pessoas entraram na cantina e carregaram o barman inconsciente, e explicou que os dispositivos de escuta Chiss traduziam a fala em sinais sonoros poderosos que eram processados ​​por outro dispositivo em um padrão de luzes invisíveis.[10]

Retornando ao posto avançado em seu landspeeder, Anakin e Thrawn foram atacados por vários bandidos. Thrawn, que ficou ferido, jogou seu landpeeder em seus agressores, que após uma luta, foram subjugados. Eles interrogaram dois prisioneiros, incluindo um inspetor de carga chamado Oenti. Um dos presos revelou que o barman Janott tinha ligações com o pró-separatista Duque Solha.[10]

Questionando seus prisioneiros, Thrawn e Anakin determinaram que a serva de Padmé, Duja, havia descoberto que os contrabandistas estavam usando Batuu para contrabandear suprimentos para uma fábrica de droides Separatista e que Duja havia entrado em uma nave Separatista e contatado a República. No entanto, os parceiros de Oenti perceberam que ela era uma espiã, fazendo com que entrassem em pânico e tentassem enviar seus ganhos para outro mundo. No entanto, antes de sua nave chegar, o espaço de pouso foi ocupado pela nave do Embaixador de Padmé.[10]

Oenti confirmou que Padmé desembarcou no posto avançado do Espiral Negro e escreveu um poema para a falecida Duja. Janott e Oenti negaram ter matado Duja, e Anakin confirmou que eles estavam falando a verdade. Quando Thrawn anunciou que estavam indo para a base Separatista em Mokivj, Oenti e seus companheiros atacaram Thrawn e Anakin. Anakin matou os agressores, com exceção de Janott, com seu sabre de luz. Janott confirmou que Padmé sobreviveu e partiu em uma nave diferente. Saindo do bar, Skywalker explicou para Thrawn sobre a dinâmica política das Guerras Clônicas.[10]

Mokivj[]

Em Mokivj, Thrawn lutou ao lado de Skywalker e Amidala contra as forças droides de Solha.[10] Thrawn ficou impressionado com a coragem e astúcia de Skywalker, enquanto Skywalker também ficou impressionado com Thrawn, e posteriormente, falou muito bem dele para o Chanceler Sheev Palpatine quando retornou a Coruscant. Thrawn não ficou impressionado, entretanto, com o estado da República, ele acreditava que uma aliança com a Ascendência Chiss não seria boa, citando que o estilo democrático de governo da República criou um sistema atolado onde todos tinham uma voz, mas nada havia sido realizado. A associação de Thrawn com Skywalker foi mais tarde divulgada, embora se acreditasse erroneamente que ele lutou com ele no cinturão de asteroides de Thrugii.[4]

Era do Império[]

Encontro com os Neimoidianos[]

No entanto, Thrawn continuou sua exploração na Orla Exterior até que, algum tempo após a ascensão do Império Galáctico, ele descobriu uma colônia de neimoidianos refugiados. Os colonos o advertiram sobre a tirania do Império e imploraram a Thrawn para levar toda a força da Ascendência Chiss contra o Império em Coruscant. Além disso, eles prometeram ajudar no ataque se isso significasse o renascimento da República Galáctica, porém Thrawn recusou a oferta.[4]

Fingindo seu exílio[]

Após seu encontro com os neimoidianos, Thrawn voltou a Ascendência Chiss em busca de ordens. Estando cada vez mais preocupado com a ameaça nas Regiões Desconhecidas, a Ascendência decidiu que havia chegado a hora de julgar se o Império seria ou não um aliado adequado. Thrawn então recebeu sua missão: ele se infiltraria no Império para torná-lo um aliado ou enfraquecer o suficiente para que se tornasse uma presa fácil para a ameaça, mudando assim o foco da Ascensão. Para cumprir esta missão, Thrawn passou a fingir seu exílio.[4]

Com a ajuda da Ascendência e da Aristocracia Chiss, Thrawn escolheu um planeta no Espaço Selvagem e montou uma cabana projetada para parecer que Thrawn vivia ali há anos.[4] Quando ele deixou a Ascendência, houve agitações de conflito político, embora Thrawn presumisse que os Aristocratas resolveriam suas diferenças como fizeram muitas vezes antes.[10] Após várias tentativas e alguns meses padrão passados ​​no planeta, Thrawn finalmente conseguiu ganhar a atenção do Império.[4]

Encontro com a tripulação do Raide[]

Thrawn estava longe de seu acampamento quando o Destróier Estelar classe Venator Raide, comandado pelo Capitão Voss Parck, chegou ao planeta em busca de contrabandistas. Enquanto Parck, o coronel Mosh Barris e o cadete Eli Vanto examinavam seu acampamento e as marcações Sy Bisti nas caixas ao redor de acordo com os protocolos Imperial. Thrawn usou uma linha monofilamentar cuidadosamente colocada para derrubar um caça estelar V-Wing que estava inspecionando o planeta. Thrawn conseguiu remover o corpo do piloto de seu macacão de voo, roubar o blaster, pacotes de energia, comlink e granadas de concussão do piloto, encher o macacão de voo com grama, folhas e frutas fermentadas de pyussh e escapar do local do acidente antes que o major Wyan chegasse para investigar.[4]

Assim que Wyan trouxe o traje de voo empalhado para o acampamento imperial para que Parck, Barris e Vanto vissem, Thrawn pôs em ação seu plano de embarcar no Raide. Escondido na beira do acampamento, Thrawn removeu as buchas resistentes de seus pacotes de poder blaster roubados e amarrou-os nas costas de pequenas criaturas noturnas como explosivos improvisados. Atraídas pelo cheiro das frutas fermentadas, as criaturas correram para o acampamento Imperial, explodindo e causando o caos dentro da base.[4]

Em resposta, Parck ordenou que outro grupo de V-Wings fizessem uma pesquisa em grade. Thrawn, percebendo que precisaria substituir seu comunicador roubado antes que o travassem, conseguiu derrubar outro V-wing e trocar seu comunicador roubado pelo do piloto. Thrawn também roubou o blaster do piloto, pacotes de energia e granadas de concussão, mas não removeu o cadáver do piloto de seu traje de voo. Quando Barris descobriu que Thrawn havia roubado o comunicador do primeiro piloto, ele ordenou que aquele comunicador em particular fosse desligado. Barris não descobriu, no entanto, que Thrawn havia trocado o primeiro comunicador roubado pelo do segundo piloto, então Thrawn ainda era capaz de escutar as comunicações imperiais.[4]

Thrawn capturado

Thrawn capturado pelos imperiais.

Thrawn atacou as tropas da Marinha com explosivos durante a noite, na esperança de incitar os imperiais a enviar stormtroopers à floresta para investigar. Uma vez que os stormtroopers foram enviados em busca de Thrawn, ele usou outro explosivo para despachar um a fim de estudar a armadura, enquanto simultaneamente bloqueava as comunicações dos Imperiais para distrair do som da explosão.[4]

Depois que o barulho das comunicações diminuiu, Barris decidiu que estava farto dos ataques de Thrawn e levou a cabana de Thrawn a bordo do Raide para estudá-la. Sabendo que havia chegado a hora de ele retornar ao acampamento, Thrawn silenciosamente matou outro stormtrooper. Preenchendo a armadura do Stormtrooper com explosivos, Thrawn enfiou a armadura no acampamento e a apoiou no transporte com varas. Enquanto os imperiais eram distraídos pela explosão da armadura, Thrawn se escondeu em um gerador de energia de seu acampamento. O invólucro foi então carregado em um transporte e levado, com o resto da cabana e engradados de Thrawn, para o Raide.[4]

Assim que Thrawn estava a bordo do Raide, ele passou duas horas padrão esperando na caixa antes de deixar seu esconderijo. Movendo-se rapidamente, mas não tão rapidamente para não ser visto, Thrawn cruzou o hangar e embarcou em uma lançadeira de carga classe Zeta. Quando Parck enviou soldados para interceptá-lo, Thrawn se permitiu ser capturado sem resistência.[4]

Depois de se render voluntariamente, Thrawn foi levado perante Parck, Barris e Vanto. Usando o Vanto como tradutor, Parck perguntou se Thrawn falava o básico ou o Sy Bisti, ao que Thrawn respondeu que sabia um pouco do básico, mas estava muito mais confortável com o Sy Bisti. Vanto serviu como tradutor de Thrawn pelo resto da conversa enquanto ele contava aos imperiais sobre seu exílio e como ele havia derrubado os V-Wings, atacado o acampamento sem ser visto e se infiltrado no Raide. A conversa impressionou Parck, a tal ponto que ele decidiu apresentar Thrawn ao próprio Imperador Palpatine.[4]

Thrawn foi enviado para seus aposentos temporários a bordo do Raide, e uma reunião separada foi realizada entre Parck e Vanto. Nessa reunião foi determinado que, devido ao seu conhecimento do Chiss e do Sy Bisti, Vanto serviria como tradutor de Thrawn e professor de básico durante a viagem.[4]

Encontro no Palácio Imperial[]

Thrawn conhece o Imperador

Thrawn se encontra com o Imperador pela primeira vez.

Até o final da viagem para Coruscant a bordo do Raide, Thrawn passou seu tempo na companhia de Vanto. Além de ajudar Thrawn com seu básico, Vanto contou a ele a lenda do Chiss que tinha ouvido enquanto crescia em Lysatra. Thrawn se divertiu com as lendas, achando-as interessantes e informativas, mas às vezes falsas ou exageradas. Os dois também discutiram o Império, particularmente a hierarquia social do Império e preconceitos contra alienígenas e aqueles que não eram do Núcleo.[4]

Assim que o Raide chegou em Coruscant, Thrawn, Vanto, Barris, Parck, e vários soldados da marinha e stormtroopers embarcaram em uma lançadeira T-4a classe Lambda para o voo para o Palácio Imperial. Apesar de saber da importância do homem que estava prestes a conhecer, Thrawn não se intimidou com a perspectiva de conhecer o Imperador. Em vez disso, Vanto percebeu, ele parecia enlouquecidamente confiante.[4]

Ao desembarcar da lançadeira, Thrawn e os Imperiais foram guiados por dois dos guardas reais pessoais de Palpatine até a sala do trono. Assim que chegaram perante o Imperador, Parck apresentou Thrawn como um presente para ele. Thrawn, entretanto, se ofereceu não como um presente, mas como um recurso. Ele informou a Palpatine que a Ascendência Chiss havia descoberto uma ameaça misteriosa nas Regiões Desconhecidas, oferecendo então suas informações sobre a ameaça em troca da ajuda do Império. Na esperança de convencer Palpatine de que ele era confiável, Thrawn ofereceu o nome de Skywalker como alguém que poderia atestar por ele, acreditando que Skywalker era um servo do Imperador. O Imperador informou a Thrawn que Skywalker havia morrido no final das Guerras Clônicas, mas que havia falado muito bem dele antes de morrer. Aceitando a oferta de Thrawn por informações sobre as Regiões Desconhecidas, o Imperador ofereceu algo mais em troca: um papel na Marinha Imperial. Thrawn aceitou com a condição de manter Vanto como seu tradutor.[4]

Desejando discutir mais sobre a ameaça nas Regiões Desconhecidas, Palpatine guiou Thrawn para um jardim interno de sua sala do trono. Thrawn ficou impressionado com a arte do jardim, acreditando que era um indicativo de poder, sutileza e profundidade de pensamento. Uma vez dentro do jardim, Thrawn e Palpatine discutiram o interesse pessoal de Palpatine nos mistérios das Regiões Desconhecidas. Palpatine decidiu que Thrawn não precisava de um tradutor, mas concordou em conceder Vanto de qualquer maneira.[4]

Saindo do jardim e retornando à sala do trono principal, Thrawn recebeu três meses de treinamento na Academia Real Imperial com Vanto ao seu lado.[4]

Ascendendo na hierarquia[]

Educação na Academia Real Imperial[]

Ao chegar na Academia Real Imperial, Thrawn e Vanto encontraram o caminho para o escritório do comandante Deenlark. Thrawn foi recebido com hostilidade; Deenlark expressou abertamente desprezo pelo estrangeiro Thrawn e pelo fato de ele ter chegado ao escritório de Deenlark por ordem do Imperador. Quando a reunião com Deenlark se aproximava do fim, Thrawn foi informado que, em vez de graduar na Academia como guarda-marinha como Vanto, ele se graduaria com o posto de tenente. Thrawn recebeu a placa com a insígnia de tenente, enquanto Deenlark secretamente esperava que isso tornasse Thrawn alvo de intimidação. Na saída do escritório, Vanto informou Thrawn da intenção de Deenlark, e Thrawn aproveitou a oportunidade para aprender mais sobre a hierarquia social dentro da academia. Por fim, Thrawn decidiu não usar sua placa de posto até que fosse conveniente para ele, disfarçando-se de um cadete normal.[4]

Thrawn e cadetes

Thrawn com outros cadetes durante um exercício de treinamento.

Desde o início de sua carreira na Academia Imperial, Thrawn e Vanto foram atormentados por incidentes de intimidação e assédio. Thrawn se recusou a responder, no entanto, com o pensamento de que a falta de resposta encorajaria os agressores a cruzar a linha e cometer um ato punível de bullying.[4]

A hipótese de Thrawn provou-se verdadeira algum tempo depois, quando os cadetes Spenc Orbar e Rosita Turuy convidaram ele e Vanto para jogar um jogo de cartas chamado "Desafio Montanhês" no laboratório de metalurgia. Thrawn estava ciente de que a oferta era uma armadilha com o objetivo de fazer com que eles fossem pegos apostando créditos em um laboratório para o qual eles não estavam autorizados entrar, mas decidiu aceitar a oferta mesmo assim. Vanto protestou contra a decisão de Thrawn, mas Thrawn se sentia confiante de que poderia contornar a armadilha a seu favor.[4]

Chegando ao laboratório na hora marcada, Thrawn e Eli foram rápidos em recusar a oferta de Orbar e Turuy de jogar pelos créditos. Turuy ficou chateado com a decisão deles, mas decidiu não insistir no assunto. Os quatro passaram a jogar um jogo tenso de Desafio Montanhês, Orbar e Thrawn ficaram discutindo os temas das armadilhas no contexto de mãos de cartas. Quando a rodada chegou ao fim e Orbar ativou sua armadilha chamando discretamente um instrutor, Thrawn sacou sua divisa de tenente e prendeu na túnica. O instrutor, impotente para punir um tenente por estar no laboratório, foi forçado a relutantemente deixar Thrawn e Vanto irem, para desgosto de Orbar e Turuy. Confiante de que havia desmontado a armadilha e envergonhado os dois cadetes o suficiente, Thrawn baixou sua mão de cartas e declarou que o jogo havia acabado.[4]

Ataque na Academia Real

Thrawn lutando contra três cadetes enquanto Vanto olha a cena horrorizado.

Thrawn e Vanto voltaram para o quartel; Vanto expressou sua admiração por Thrawn e como ele conseguiu subverter a armadilha com um tempo tão preciso. Um momento depois, no entanto, Thrawn empurrou Vanto para os arbustos enquanto ele era atacado pelo cadete Gimm e dois outros cadetes que haviam sido chamados para a cena por Orbar e Turuy. Thrawn lutou contra os agressores, permitindo que eles acertassem alguns golpes para avaliar suas habilidades de combate antes, e com a ajuda de uma distração do Vanto, um dos agressores foi ferido e os outros se dispersaram.[4]

Depois que os agressores fugiram do local, Thrawn e Vanto voltaram ao escritório de Deenlark para relatar o incidente. Thrawn deduziu que o ataque foi planejado por Orbar e Turuy, e informou Deenlark que os agressores eram provavelmente amigos dos dois cadetes. Quando Deenlark protestou que seria impossível para ele punir os cadetes culpados por causa de seus pais influentes, Thrawn sugeriu que, em vez de serem punidos, Gimm e os agressores deveriam ser transferidos para a Academia Skystrike para treinamento de piloto de caça. Ele explicou que durante a luta observou que os três tinham uma aptidão tremenda como pilotos de caça e que seria um desperdício de seu potencial se não fossem transferidos para Skystrike. Além disso, Thrawn argumentou que a punição criaria problemas, já que Gimm e os agressores viveriam com medo de serem punidos um dia, enquanto Orbar e Turuy ficariam assustados com o fato de seus amigos terem desaparecido tão repentinamente. Deenlark concordou em seguir a sugestão de Thrawn e o assunto foi encerrado.[4]

Dois meses depois, Thrawn graduou-se na Academia Real Imperial como tenente. No dia de sua formatura, Thrawn recebeu uma nova divisa de tenente, pois Deenlark havia esquecido que tinha entrego uma para Thrawn no dia em que entrou na Academia. Thrawn segurou sua placa sobressalente para uso posterior, caso precisasse. Após a cerimônia de formatura, Thrawn conheceu brevemente o pai e a mãe de Eli, que expressaram sutil desconforto com ele. Ao saírem, os Vanto mencionaram que gostariam de usar o convocador, uma tecnologia que intrigou muito Thrawn. Depois que os Vanto foram embora, Thrawn e Vanto se reportaram ao escritório de Deenlark para as primeiras atribuições de suas carreiras.[4]

Thrawn foi designado para ser o segundo oficial de artilharia do cruzador classe Gozanti Corvo Sangrento, e Vanto foi designado para o papel de seu ajudante de ordens. Embora não fosse incomum que oficiais de alta patente tivessem ajudantes, os tenentes normalmente não recebiam um. Vanto e Thrawn embarcaram no transporte e começaram suas carreiras na Marinha Imperial.[4]

Serviço abordo do Corvo Sangrento[]

Pelos primeiros dezoito meses de seu serviço a bordo do Corvo Sangrento, Thrawn serviu sob o capitão Rik Virgilio, caçando contrabandistas, ajudando embarcações em dificuldades e neutralizando situações políticas na Orla Média e na Orla Exterior. Thrawn desfrutou de seu serviço sob o comando de Virgílio, enfrentando pouca ou nenhuma discriminação e desfrutando de uma rápida promoção a primeiro oficial de artilharia. Além disso, Virgilio concedeu a Thrawn o uso do compartimento de armazenamento Número Dois, que anteriormente não utilizado pelo Corvo Sangrento para armazenar a coleção de tecnologia da era das Guerras Clônicas que Thrawn estava acumulando. Thrawn estava usando a tecnologia como um meio de estudar a era e a guerra e, no final dos dezoito meses, ele coletou um droideka, dois droides serras Mark UM, metade de um STAP e uma parte de um anel de hiperdrive. No entanto, isso não durou muito, pois Virgílio foi substituído repentinamente e sem explicação pela capitã Filia Rossi.[4]

Thrawn se viu em desacordo com Rossi não muito depois que ela pôs os pés a bordo do Corvo Sangrento. Descobrindo o estoque de tecnologias das Guerras Clônicas de Thrawn enquanto inspecionava a nave com o primeiro oficial capitão-tenente Nels Deyland, Rossi exigiu uma reunião entre os três no compartimento de armazenamento. Rossi, ansiosa para afirmar seu posto como capitã, exigiu que a coleção de Thrawn fosse descartada ou destruída de alguma forma. Thrawn, que ainda tinha planos para sua coleção, argumentou que deveria ser autorizado a mantê-la devido ao valor das peças que havia acumulado com seus próprios créditos. Com a ajuda de Deyland, Thrawn conseguiu convencer Rossi a chegar a um acordo. Ela disse a Thrawn que ele tinha permissão para manter sua coleção até que o Corvo Sangrento chegasse em Ansion. Nesse tempo, ele teria permissão para continuar a tentar fazer com que os seus droides funcionassem novamente, a fim de colocá-los até seu valor máximo de mercado. Nesse ponto, a coleção seria entregue a ela e ela teria permissão para vendê-la. Thrawn concordou com o acordo, porém sem o conhecimento de Rossi, Thrawn já havia conseguido fazer os droides voltarem normalmente ao funcionamento.[4]

Thrawn achou seu serviço sob Rossi seria notavelmente mais difícil do que seu serviço sob Virgílio. Ao contrário de Virgilio, Rossi tinha preconceito contra alienígenas e se ofendeu com o fato de Thrawn ter permissão para ter um ajudante. Como resultado, Thrawn foi designado para fazer cada trabalho sujo, desagradável ou indesejável no Corvo Sangrento enquanto trabalhava para Rossi.[4]

Combatendo os rebeldes de Lothal[]

"Eu vou destruir os rebeldes parte por parte."
―Thrawn[fonte]

À pedido da governadora de Lothal, Arihnda Pryce, o Grão-Almirante passou a trabalhar junto dela para a destruição de uma célula rebelde específica, a do Esquadrão Fênix, e obteve vitórias cruciais contra estes rebeldes, sendo a mais famosa, a destruição da base rebelde em Atollon. Em algum momento, ele lutou contra o movimento Ryloth Livre comandado por Cham Syndulla, que subestimou as capacidades do líder militar Chiss. Thrawn acreditava que a chave para derrotar um inimigo era não apenas conhecer suas táticas de batalha, mas também sua história, filosofia e arte. Ele recebeu a missão de derrotar a rebelião contra o Império, e prometeu destruí-los. Durante essa missão, ele trabalhou com a Governadora de Lothal, Arihnda Pryce.

Nos bastidores[]

Thrawn é um personagem criado pelo autor Timothy Zahn. Ele foi introduzido pela primeira vez no romance Star Wars Legends Herdeiro do Império, parte da Trilogia Thrawn. Ele fará sua primeira aparição canônica na terceira temporada de Star Wars Rebels, cuja voz será interpretada por Lars Mikkelsen. Zahn também está trabalhando em um novo romance canônico chamado Thrawn sobre o personagem. Dave Filoni expressou interesse em se utilizar do personagem pela primeira vez em 2010, quando trabalhava com a série Star Wars: The Clone Wars.

Aparições[]

Fontes[]

Notas e referências[]

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